De projeto de José Teixeira Lopes e com obras de recuperação de Marques da Silva é um belíssimo exemplo do requinte que só a Arte Nova nos pode presentear. Com restauros posteriores mais ou menos bem sucedidos (a cobertura do jardim de inverno perdeu os seus lindos vitrais mas em compensação os painéis de azulejos estão bem restaurados) a casa transmite o requinte em que a elite portuense vivia fruto dos bons negócios feitos no Brasil.
Prato principal: interior do palacete. Ao contrário do que podem pensar, ao domingo não é gratuito o seu acesso. O bilhete custa 8€ para adulto e o de criança 4€. Se não quiserem gastar dinheiro, mudem a vossa visita para 2feira, a entrada é livre para residentes em Portugal. Também não faltam sítios para piquenicar portanto levem o cesto e a manta ou apenas um livro e escolham uma das centenárias árvores como encosto de costas e disfrutem. Não se esqueçam de tirar fotos às cameleiras que nesta altura do ano estão de uma formusura que nos tira o fôlego.
PS: quem tiver rinites, sinusites e outras coisas que acabem em ites não se esqueçam do anti-histaminico. Estamos na Primavera e a quantidade de árvores e plantas é de tal forma que há sítios proibidos para quem sofre de tais maleitas.